Está pensando que a hidroterapia é um jeito moderno de melhorar a saúde?
Nada disso.
Mergulhar o corpo com finalidade terapêutica é uma prática de tempos remotos.
Há registros de que na Grécia Antiga, por volta de 400 a.C., Hipócrates já utilizava a imersão como tratamento.
Os romanos também eram fãs de banhos termais com água fria, morna ou quente.
Muito mais tarde, no século 17, o sir inglês John Flater inventou a caminhada sobre pedras, com água na altura dos joelhos.
Cem anos depois, foi a vez de os alemães utilizarem banhos mornos para aliviar espasmos musculares.
Só em 1903, porém, foi fundado o primeiro centro de reabilitação na água.
Estava oficializada a hidroterapia.
Atualmente, o método é forte aliado no tratamento de pessoas com problemas ortopédicos e neurológicos.
" Essa técnica ajuda pacientes com derrame, mal de Parkinson, fibromialgia e hérnia de disco",
enumera a fisioterapeuta Fátima Caromano, da Universidade de São Paulo.
" Os exercícios na água fazem muito bem para hipertensos, obesos, gestantes e portadores da síndrome de Down",
completa Luiz Fernando Kruel, coordenador do Grupo de Pesquisas em Atividades Aquáticas da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

por Priscila Boccia